Duas abordagens para a nova ciência

 

“Um ambiente físico e cultural diferente fará um homem diferente e melhor.” (Skinner)

Desde os primeiros passos, a psicologia foi vista de forma diferente por pessoas diferentes. Nos EUA, teve raízes na filosofia e envolvia conceitos como consciência e o “eu”. Na Europa, a base foi científica, logo, a ênfase foi na observação de processos mentais.

Na década de 1890, o fisiologista russo Ivan Pavlov conduziu uma série de experimentos com resultados decisivos para o desenvolvimento da psicologia tanto na Europa como nos EUA. Pavlov provou que animais podiam ser condicionados a reagir a um estímulo, ideia que evoluiu para um movimento chamado behaviorismo. Os behavioristas acreditavam ser impossível estudar processos mentais com objetividade, mas não viam muita dificuldade em medir o comportamento, isto é, a manifestação desses processos. Os estudos dos behavioristas concentravam-se quase que exclusivamente no modo como o comportamento é moldado pela interação com o ambiente, essa teoria de “estímulo e resposta” popularizou-se com o trabalho de John Watson.

Em Viena um jovem neurologista começava a desenvolver uma teoria da mente que alteraria por completo o curso do pensamento contemporâneo e importa uma abordagem muito diferente. Baseada na observação e histórico de pacientes a teoria psicanalítica de Sigmund Freud marcou o retorno ao estudo da experiência subjetiva.

Freud estava interessado em memórias, desenvolvimento na infância e relações interpessoais, destacava a influência do inconsciente para determinar o comportamento. Recebidas na época com choque, suas ideias foram rápida e largamente adotadas, e o conceito de “cura pela fala” continua presente em várias formas atuais de psicoterapia.

 

O Livro da Psicologia - As grandes ideias de todos os tempos. (Ed.Globo)

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