Uma estranha destruição das conexões psíquicas internas

Uma estranha destruição das conexões psíquicas internas

Emil Kraepelin (1856-1926) foi um médico alemão visto por muitos como o fundador da medicina psiquiátrica moderna, acreditava que a maioria das doenças mentais tinha origens biológicas.

Em 1893, Kraepelin descreveu a demência precoce, hoje conhecida por esquizofrenia, como “uma série de estrados clínicos cujo denominador comum é uma destruição peculiar das conexões internas da personalidade psíquica”. Kraepelin notou que a doença costumava manifestar-se no final da adolescência ou no inicio da vida adulta. Mais tarde, dividiu-a em quatro subcategorias. A primeira, demência “simples”, caracteriza-se por um lento declínio e recolhimento. A segunda, paranoia, manifesta-se sob a forma de medo e delírios persecutórios. A terceira, a hebefrenia, é caracterizada por um discurso incoerente e, com, frequência, por reações emocionais e comportamentais inapropriadas. A quarta, catatonia, é marcada por uma extrema limitação de movimentos e expressões.

As classificações de Kraepelin ainda são a base para o diagnóstico da esquizofrenia. Além disso, investigações post mortem comprovaram a existência de anormalidades estruturais e bioquímicas, assim como de problemas funcionais, nos cérebros de pacientes que sofriam de esquizofrenia.

Extraído do Livro da Psicologia - Ed. Globo

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